O Rancho Folclórico de Zebreiros,
foi fundado em 19 de Maio de 1959, e é sócio da Federação de Folclore Português e do Inatel.
É constituído por um grupo de pessoas de boa vontade, animadas a
preservar e divulgar nos usos e costumes dos seus antepassados, especialmente
no sector das danças e cantares tradicionais populares, onde o amanho da terra
e as lides do rio, constituíam um modo de viver para a maioria, motivando uma
mistura de trajos de Lavrador com os de Pescador, o que emprestava a Zebreiros
um ambiente de rara beleza.
Enquanto a maioria da Lavradeiras exibiam trajos remediados e ricos,
ornados com muito ouro, as mulheres que trabalhavam no campo e no rio,
apresentavam-se de aspecto mais pobre.
O Rancho Folclórico de Zebreiros,
tem-se exibido em muitas terras do nosso Pais e no Estrangeiro, sendo de
destacar as actuações em França (1989, 1991, 1993); Arquipélago dos Açores (Ilha
Terceira em 1994 e Ilha de S.Miguel em 2000); Brasil (S.Paulo em 1995);
Festival do Algarve (Praia da Rocha em 1996 e 2005), Espanha (Corunha em 1997 e
Toral de los Vados em 2010) e Ilha da Madeira (Ponta do Sol em 2008).
Organiza anualmente o seu festival de Folclore, sendo de destacar o de
1997, o qual teve transmissão em directo da Missa Dominical pela T.V.I .
Fez varias gravações em discos, cassetes, cd´s e vídeos, que têm sido
exibidos em vários órgãos de comunicação social
Desde de 2011, tem o orgulho de ter o grupo “ Camponeses de Portugal”,
a representar os usos e costumes de Zebreiros no Rio de Janeiro – Brasil.
A sua acção continua bem viva, para bem das raízes do povo da sua terra,
das suas gentes e da cultura tradicional do nosso país.
Oficialmente, o Rancho
Folclórico de Zebreiros nasceu em 1959. No entanto, tudo começou uns dois ou
três anos antes, no intuito de angariar fundos para o altar de S. Jorge,
padroeiro do lugar .
Nessa altura, as roupas eram feitas por cada um dos elementos, sem qualquer objectivo de representar os usos e costumes dos nossos antepassados . A Mulher vestia saia castanha, blusa branca, colete preto, avental amarelo e lenço vermelho às flores. O Homem, calças castanhas, camisa branca e faixa vermelha. Os instrumentos utilizados eram : Acordeão, Violão, Viola braguesa, violino, flauta e ferrinhos.
Depois de vários anos, achamos que não estávamos no caminho certo, na medida em
que as danças, trajes e cantares não se enquadravam nos nossos antepassados.
Assim, tomamos como primeiro passo, recolher as danças, trajes e cantares da
nossa região, o que não foi muito difícil, já que na altura eram muitas as
casas de lavradores onde se encontravam os trajes genuínos, tal como pessoas
conhecedoras das danças e cantares.
No entanto, as nossas recolhas foram
mais longe, passando pelas lendas, rezas e mezinhas, adágios e principalmente
tradições da pesca, à qual estamos bastante ligados. Tal ligação deve-se ao facto
de parte da nossa população outrora se dedicar, entre outros, à pesca do sável
e da lampreia no Rio Douro. A zona fluvial de Zebreiros foi também, em tempos,
um dos mais importantes pontos de paragem das barquinhas rabelas que
transportavam o vinho do Porto da Região demarcada do Douro para Vila Nova de
Gaia, assim também se tornou um ponto de comercio e exportação de madeiras,
legumes e peixe.
O objectivo do Rancho Folclórico de Zebreiros é divulgar o mais puro do Folclore, representando os usos, costumes e tradições de outros tempos.
O objectivo do Rancho Folclórico de Zebreiros é divulgar o mais puro do Folclore, representando os usos, costumes e tradições de outros tempos.
É ainda de salientar, que as recolhas não se realizaram somente nos primeiros anos da nossa existência. Ainda hoje, continuamos a fazer recolhas, de forma a enriquecer cada vez mais o nosso Folclore.
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